Você Não é Preguiçosa: Está Só Exausta e Sobrecarregada
Entenda a diferença entre preguiça e exaustão. Descubra como cuidar de si, respeitar limites e recuperar sua energia emocional e espiritual.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28)
Quantas vezes você já se culpou por não conseguir dar conta de tudo? A verdade é que o que você sente não é preguiça, mas o peso da sobrecarga. Jesus nos convida ao descanso e não à autocobrança sem fim.
Informação que surpreende
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a síndrome de burnout já atinge 30% dos trabalhadores no Brasil — e grande parte são mulheres.
— Diferença entre preguiça e exaustão
- Preguiça: falta de vontade, mesmo com energia.
- Exaustão: falta de energia, mesmo com vontade.
Experiência pessoal
Irritabilidade, sensação de incapacidade, tristeza, compulsão alimentar, busca de sentido… esses foram alguns dos sintomas que vivi por anos. Sempre ouvi: “é depressão, é ansiedade, você precisa de ajuda”. O que ninguém dizia — e que só descobri quando calei as vozes externas — era que o meu próprio corpo estava gritando: “estou sobrecarregada, estou cansada”.
Assim como muitas mulheres, eu temia parar. Tinha medo de ser vista como preguiçosa ou acomodada. Mas no fundo eu não queria parar de viver, queria apenas descansar e respeitar meu ritmo. E quando finalmente falei em voz alta: “preciso de um tempo, preciso de pausas”, percebi que, se eu caísse, ninguém daria conta de tudo.
Como esposa, mãe e mulher independente, descansar significava delegar. E isso não foi fácil — gerou reclamações, desconforto e falta de empatia. Foi então que coloquei em prática a famosa frase: “se eu parar, vocês vão perceber”.
E parei. Voltava do trabalho e simplesmente sentava. Se não tinha comida, que alguém fizesse ou pedisse. Roupa suja? Coloca na máquina, pendura, porque sozinha ela não vai. A única coisa que até deleguei porém cedi, foram as pets. Os animais não falam, entregam seu amor genuinamente, não poderia deixá-las serem tratadas como mais uma tarefa.
Aos poucos, fui retomando minhas tarefas, mas agora com amor e não por obrigação. E o mais importante: eles perceberam que cansa — e muito — quando uma pessoa faz tudo sozinha. Hoje sei que, para cuidar de todos, eu preciso primeiro estar bem. Foi pela dor deles que aprenderam, e foi pela minha escuta interna que me reergui.
Minha dica é: crie sua estratégia, mas nunca deixe de ouvir sua mente e o seu corpo.
Você não precisa carregar tudo sozinha. Reconhecer seus limites é sinal de maturidade e amor-próprio — e não de preguiça.
Para refletir e compartilhar
Você já se sentiu assim, culpada por descansar? Como descobriu que era exaustão e não preguiça? Conte sua história, pode aliviar outra mulher.
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